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15 de jun. de 2013

Delírio

Sim, ainda ouço seu rouco
Sussurro em meus ouvidos!

Sinto, ainda, pulsar em minha pele

Sua quente e doce respiração!

Sua carne macia a me arrepiar,

E cerro meus olhos para não acordar!

Saudade

Às vezes, bate uma saudade...
Sei que não deveria sentir...
É pura ilusão de felicidade
Mas, ela bate e não me faz sorrir!

Vez em quando dá até para sentir o cheiro...
Não sei se doce, ácido ou, deveras, picante.
Sei apenas que o pensamento vem ligeiro,
E te deixa, que pena, com ar apaixonante!

Mas, sempre hei de me lembrar
De seu ato de fraqueza e mortificante
E, assim, a você não devo chamar
Em momento algum, de meu eterno amante!