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29 de set. de 2011

Curtinhas II

Sempre

Sabe, eu amo você sim.
Deixei de pensar em mim,
Aprendi a viver assim.
E sei, te amarei até o fim!

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Querer

Queria muito poder te dizer
Que o esperado fim chegou.
Mas que mentira este querer
Pois a vida nem se acabou!

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Frio


Onde está o teu sorriso?
Onde está o teu amor?
E a verdade que eu friso,
Que no teu frio sinto calor?



                                              Regina Célia Costa



10 de set. de 2011

Dedicatória I

Para você, - amigo ou amiga -
Que encontraram minha poesia na rua,
pouca e pobre,
e a adotaram, e a recolheram ao coração:

todo o meu reconhecimento por essa louca
e nobre
ação.

Em nome da minha poesia,
agradeço-lhes a pura alegria,
muito mais que alegria: comunhão.

Que é comunhão,  ou alegria,
encontrar quem nos compreenda
quem nos estenda a mão,

quem partilhe conosco pão e música
na mesma canção.

                            J.G. de Araújo Jorge


8 de set. de 2011

Eu Querubim

De radiante enfeitei o dia,
De solidário, o amor.
Me povoei, assim, de alegria
E acabei-me em torpor.

De vasto, procuro um ponto
Em que você possa estar.
O que busco é um encontro
Para teu sorriso comtemplar.

Não rias, meu amor, de mim;
Não queiras fundo me ferir.
De certo não vou aguentar.

Queria eu ser um querubim,
Que no amor te faz sorrir,
Para no coração me guardar!

                                  Regina Célia Costa

Acróstico para meu irmão

Raul Fernando Costa ( um presente pelo seu aniversário )


Rimos, agora, de tantas da infância.
Antes, até chorávamos?
Última vez nem me recordo, pois,
Lembranças vêem e vão.

Finalmente o tempo passou, mas saiba:
Eu fui feliz com você, meu irmão.
Realmente, eu te amo! E digo:
Nossa, como você me faz falta!
Amigo, irmão, referência.
Na infância, juventude e maturidade
Demasiado pode parecer o meu anúncio.
Ora, mas me fazes orgulhosa.

Comunicativo,  uma arte.
Otimista, prática diária.
Simples, nem sempre.
Terno, com timidez.
Amigo, no meu coração.

     Parabéns!

                       Regina Célia Costa.

6 de set. de 2011

Desejo Vão

No infinito dos olhos teus
Há um abismo absoluto.
Pois, longe dos olhos meus
Teu coração se entrega ao luto!

Volta! Grita-me tua voz.
Escuto-te bem distante.
Minha lembrança é algoz
Deste amor vil e errante!

Queria poder lhe falar,
Da minha vontade inteira.
Mas é melhor a voz cerrar.

Não te amar é meu desejo.
Esqueço esta minha maneira,
No coração é por ti que latejo!

                              autoria: Regina Célia Costa

Curtinhas

Poesia bem pequena,
Te faço de coração.
Minh'alma tão serena,
Disposta em tua mão.

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Quando fecho os olhos imagino
Seu amor de mim fugindo.

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A primavera vem chegando.
Mil flores se abrirão.
Sinto você me abraçando
E meu amor em explosão!

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                   Regina Célia Costa

É Preciso Mudar Taubaté

À medida em que ando
Muito eu descubro:
Ele vem me roubando,
E nem fica rubro.

Há muito tempo surrupia
O suor do meu rosto.
Mas, agora, o ralo da pia
Levará embora meu desgosto!

Levanta, cidadã e cidadão!
Para o falso, um ponta-pé
Com seus comparsas sem razão.
Por quê? É Preciso Mudar Taubaté!

          autoria: Regina Célia Costa

A Poesia Que Quero

A poesia que quero
Deve falar de amor?
A poesia que espero
Deve esquecer a dor?

A poesia que sonho é tua,
A poesia que tomo é nossa.
Nossa como da Terra, é a lua.
E, de nós, o amor que se apossa.

Faço de ti o amor que quero.
Faça de mim o que de ti espero.


                                                  Autoria: Regina Célia Costa