A matéria-prima do poeta é a palavra e, assim como o escultor extrai a forma de um bloco, o escritor tem toda a liberdade para manipular as palavras, mesmo que isso implique romper com as normas tradicionais da gramática. Limitar a poética às tradições de uma língua é não reconhecer, também, a volatilidade das falas.
Tédio total, Desânimo abissal, Dor colossal, Vida animal! Tudo sem sal, sem cimento nem cal. Nem tão bem ou mal, Sentimento paranormal! Coração chacal, Frase irreal, Pensamento vegetal, Eu anormal!
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