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18 de dez. de 2011

Deu branco

Me deu branco na poesia,
Não consigo esculpir palavras.
Nem rima aparece nesse dia
pois não são minhas escravas.

Preciso dar um tempo.
Ler algo, outro alguém.
Curtir este meu destempo,
Juntar as mãos num Amém.

Esperem! Esperem por mim!
Voltarei nova e refeita.
Ainda, pois, não é o fim
Da minha grande colheita!

             Regina Célia Costa

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