No peito, bate e pulsa um desejo.
No pensar, tilinta um querer só.
No olhar, vislumbra o que não vejo:
No amor, o sentimento. Que dó!
Falar de amor não é meu ideal.
Mas, só consigo dele compor.
Como se da festa ao funeral,
Caminhassem, ladeados, ódio e amor.
Ódio de não mais acreditar;
Amor de que tudo traz fé.
Irmãos inseparáveis a caminhar
No que seria uma constante, mas não é.
Amor que enche e esvazia
A alma d'um apaixonado.
Ódio do que, outrora, se ria
Quem se acreditava desgraçado!
Sentimento vergonhoso, este ódio:
Empobrece tanto o coração.
Sobe, o amor vitorioso, ao pódio.
E, assim, de ti faz campeão.
Ser ou não ser...? escreveu o inglês.
Odiar ou amar? indago eu.
Sejas tu, fidalgo ou burguês,
Com ódio, por amor já morreu!
Regina Célia Costa, escritora e poetisa blogueira.
No pensar, tilinta um querer só.
No olhar, vislumbra o que não vejo:
No amor, o sentimento. Que dó!
Falar de amor não é meu ideal.
Mas, só consigo dele compor.
Como se da festa ao funeral,
Caminhassem, ladeados, ódio e amor.
Ódio de não mais acreditar;
Amor de que tudo traz fé.
Irmãos inseparáveis a caminhar
No que seria uma constante, mas não é.
Amor que enche e esvazia
A alma d'um apaixonado.
Ódio do que, outrora, se ria
Quem se acreditava desgraçado!
Sentimento vergonhoso, este ódio:
Empobrece tanto o coração.
Sobe, o amor vitorioso, ao pódio.
E, assim, de ti faz campeão.
Ser ou não ser...? escreveu o inglês.
Odiar ou amar? indago eu.
Sejas tu, fidalgo ou burguês,
Com ódio, por amor já morreu!
Regina Célia Costa, escritora e poetisa blogueira.
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