Tenho medo de me ausentar.
Não de ausentar-me com a morte. Mas,
de não querer participar – da vida.
Este é o medo que me assombra, em
alguns dias ou noites.
Queria eu, poder ficar escondida lá
no escurinho do meu travesseiro. E, estando lá, imaginar minha própria Utopia.
Meu mundo perfeitinho, sem nada a temer.
No entanto, quando me lembro que as
montanhas não são de marshmallow e as árvores não são pirulitos, me recordo de
tudo o que há no mundo real. E resolvo voltar.
Lembro-me que o desafio é mais bonito que a perfeição.
E me faço presente.
Regina Célia Costa - 07/09/11
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