Tolice seria eu fingir
E iludir-me sobre o amor.
Esperando que se possa rir
Por já ter passado a dor.
Ah!Que absurdo, sim, seria
Nos seus passos eu andar.
Aí você é quem riria
Por, novamente, me enganar.
Por isso, é que sempre fujo
Dos doces sons de sua voz
Tal qual foge um marujo
De sua bela sereia algoz.
Faço-me, também, de cega
Para não ver seu belo sorriso.
Pois, é verdade, ninguém nega
Que é como ver o paraíso.
Regina Célia Costa
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