E, se eu vivesse em dois mundos?
O que seria da minha verdade?
Uma divisão de desejos profundos,
E da involuntária luz da vontade.
E, se eu tivesse dois amores?
O que seria da minha unidade?
Um descarte completo de valores,
Em único e mero favor à vaidade.
Então? Devo extinguir a pluralidade
De um pensar tão absoluto?
Tratar-me, a mim, com adversidade
E aceitar um sentimento diminuto?
Não. Quero todos os meus 'plurais'
Quero meus anti-desejos reais!
Regina Célia Costa, 21/10/2011
nossa, parece que foi feito para mim, me sinto desse jeito.... rsrsrs
ResponderExcluirLinda sua poesia - gosto de todas...